Mostrar mensagens com a etiqueta «Torneio Internacional do Morumbi». Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta «Torneio Internacional do Morumbi». Mostrar todas as mensagens

Batido mais uma vez o Quadro do Belenenses, em sua segunda apresentação no «Torneio do Morumbi»

Rio de Janeiro. Estádio do Maracanã, 23/06/1957: Flamengo, 3 - Belenenses, 1. Ramin, voando para a bola, sob as vistas de Pires. Em resultado de uma formidável exibição, o "guarda-redes voador", recebeu um convite para assinar contrato pelo Flamengo.

Recém contratado - por três épocas à Académica, que em compensação recebeu Miranda - integrou a comitiva do Belenenses, que se deslocou ao Brasil, para a disputa do «Torneio Internacional do Morumbi»

Apesar da desastrosa exibição no jogo de estreia contra uma equipa mista do Vasco da Gama/Santos F.C. (derrota por 6-1), quatro dias antes, Fernando Riera, manteve José Pereira e o mesmo quarteto defensivo como titulares no jogo contra o Flamengo. Uma «defesa escancarada» como lhe chamou o «Jornal dos Sports», do Rio de Janeiro,

Infelizmente, José Pereira seria desastrado nos dois primeiros golos dos «rubronegros». O «Jornal dos Sports», comentava após o jogo com o Flamengo: «José Pereira, que veio precedido de grande cartaz, deixou-se trair nos dois primeiros goals, precipitando a derrota.»

Ramin, substituiria-o ao intervalo. Riera, comentaria "que não foi por acaso que jogou bem contra o Flamengo". 
Árbitro: Gualter Gama de Castro. As «equipes»:
Flamengo - Ari; Joubert, Pavão e Jordan; Jadir e Dequilha; Milton Bororó (Moacir), Moacir (Duca), Henrique (Luís Carlos), Dida e Mário Zagalo.
Belenenses - José Pereira (Ramin); Pires, Figueiredo e Moreira; Vicente e Carlos Silva; Dimas, Faia (Pellejero), Perez, «Matateu» e «Tito». Treinador: Fernando Riera. 
Marcadores: Henrique e Moacir (2). «Tito», pelo Belenenses. Ao intervalo o Belenenses perdia por 2-0.

Equipa do Belenenses embarca para o Brasil para disputar o «Torneio Internacional do Morumbi»

✈Aeroporto da Portela, Lisboa, 12/06/1957. Dr. Camilo, José Maria Pellejero, Ricardo Perez, Miguel Di Pace, Eduardo Massey e o massagista Carlos Pama aguardam o embarque para o Brasil, onde a equipa iria disputar, no Maracanã, o «Torneio Morumbi», com um misto Vasco da Gama/Santos, Flamengo e Dínamo de Zagreb (Grupo «A»).
➤ Clicando aqui pode ler o que publicámos sobre o «Torneio Internacional do Morumbi»

Vitória espetacular do Vasco da Gama sôbre o Belenenses na abertura do «Torneio Internacional do Morumbi»

José Pereira, Figueiredo, Francisco Polido, Vicente, Carlos Silva e Pires
Dimas, «Faia», Perez, «Matateu» e «Tito»
O treinador Fernando Riera fez alinhar Francisco Polido (Lusitano de Évora) e João Júlio Almeida e Silva «Faia» (Barreirense), que viajaram por empréstimo dos seus clubes, situação muito corriqueira nessa época. Outros tempos...

Com 16 anos de idade, Pelé, enverga pela 1ª vez a camisola do Vasco da Gama 
Estádio do Maracanã, 19 de Junho de 1957, Vasco/Santos - Belenenses 


Com a devida vénia do site "NetVasco", leia o que o jornal O Globo escreveu sobre a partida: 

O garoto Pelé foi a grande figura do jogo de ontem entre o combinado Vasco-Santos e a equipe lusa do Belenenses, pelo torneio internacional promovido pelo São Paulo. Formado por quatro jogadores do Vasco e sete do Santos, o combinado arrasou os lisboetas por 6 x 1. Deixando de lado os beques Paulinho e Belini, que só precisaram fazer força nos minutos iniciais, agradou ao público a exibição da garotada do Santos, realmente o maior celeiro de craques do futebol nacional. Deixando de lado os scratchmen Zito, Pagão, Del Vecchio e Tite, sem contar com Ramiro, Dorval, Alfredinho e outros, a parte santista do combinado realizou grandes jogadas. Destacaram-se Pelé e Brauner, enquanto o veterano Jair sobrava na partida, dominando o gramado com sua extraordinária classe. E havia mais gente boa, como Pepe, que ninguém entendeu por que ficou de fora na convocação para os jogos contra a seleção portuguesa. O elemento destacado no encontro, porém, foi o atacante Pelé, uma extraordinária vocação de craque de futebol. Não só pelos gols que conquistou (três) como pela maneira hábil de passar e driblar, Pelé, de apenas 16 anos!, demonstrou que não demorará a merecer um lugar na seleção nacional.